terça-feira, 9 de abril de 2013

Advogado capixaba de 75 anos é preso por estupro de uma garota de 12 anos em Nova Viçosa

O delegado Samuel Martins, titular da Polícia Civil do município de Nova Viçosa, concluiu na manhã desta terça-feira (09/04), a lavratura do flagrante do advogado Abiner Simões de Oliveira, 75 anos, morador de Vila Velha, cidade da região metropolitana de Vitória, Espírito Santo. Ele foi preso na companhia de uma garota de 12 de idade, moradora do bairro de Jacaraípe, no litoral do município da Serra, também na Grande Vitória.

Conforme o delegado Samuel Martins, o advogado capixaba chegou com a criança em Nova Viçosa no domingo (07/04), mas teve dificuldade de se hospedar com a menina em alguns hotéis da cidade, justamente porque não conseguiu comprovar grau de parentesco com a criança e os estabelecimentos comerciais se negaram a recebê-los.
Mas o advogado terminou conseguindo se hospedar numa Pousada onde só se encontravam dois funcionários, mas com a chegada dos donos do estabelecimento, houve a desconfiança que tratava-se de um crime de exploração sexual, tendo em vista que o acusado havia dito quando perguntado que a menina era sua filha. Já a menina teria contado que ele era seu padrinho.
Depois de avisado do fato, o delegado Samuel Martins designou uma equipe e acionou os gentes do Conselho Tutelar para que pudessem averiguar a denúncia. Entretanto, quando o advogado desconfiou do que poderia está ocorrendo, ele fechou às pressas a conta da Pousada e tentou retornar de imediato para o território capixaba, mas acabou interceptado e preso por policiais civis e militares na rodovia BA-001, no trecho Nova Viçosa/Mucuri.
Segundo o delegado Samuel Martins, o advogado capixaba Abiner Simões de Oliveira, 75 anos, foi autuado em flagrante delito por crime de estupro de vulnerável, cujo auto de flagrante delito já foi comunicado à juíza Tarcísia de Oliveira Fonseca que deverá decidir se o advogado permanecerá em Nova Viçosa ou se será recambiado para o presídio do Conjunto Penal de Teixeira de Freitas.
O acusado disse que a menina é filha de uma família humilde do balneário de Jacaraípe e que vivia passando situação difícil e por causa da sua boa essência, tem contribuído com a família com ajuda financeira e até cestas básicas e, inclusive emprestou um imóvel seu para os parantes da garotinha morar e afirmou que, também já fez outras viagens com a menor, mas nega veementemente que se relacione sexualmente com a mesma.